sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sobre 2010



Relendo minha postagem esperançosa de 2009 para 2010 e após todos os acontecimentos do ano, decidi que para 2011 só quero tranqüilidade e alegrias, chega de choro!
Quero ficar bem e mais nada. Fazemos tantos planos e no fim...sabemos é de nada! Por isso, a partir de agora, quero é buscar a felicidade, viver seja como for, com quem estiver, mas estar feliz e ponto.
Brindarei a entrada do próximo ano ao lado da família, fazendo um brinde com tequila (arriba!) e rindo.

Tenho um agradecimento em especial, à família Grazia, que fizeram com que meus dias fossem melhores- Tim Tim.

E um tim tim, especial, à Thays, amiga e confidente- te amo! Arriba!

Tchau 2010! Um brinde 2011!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Fênix

Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas...



Criei coragem e tatuei uma fênix:







Tatuador Sergio Vieira da Art and roll studio/SP em 19/10/10

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eleições 2010


Agora sim o picadeiro está completo, vamos todos relaxar e gozar...
Prefiro calar-me, sinto vergonha, raiva, indignação...tanta coisa, melhor silenciar.


Cor? Nenhuma, isso não merece cor.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

37º Salão Internacional do Humor de Piracicaba




Ilustração destaque do 37º Salão


O Salão do Humor deste ano conta com 275 obras selecionadas e ficarão expostas ao público até o dia 17 de outubro.
Recomendo a todos que compareçam, garanto que vale a pena, sem contar que o local é lindo.
Fica no Engenho Central, confira as fotos que tirei abaixo:




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Humor é branco.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sobre títulos e cores


Influenciada por uma palestra, descobri que o simples fato de dar título é uma ótima maneira de interpretar. Dar título é pensar sobre, é ler nas entrelinhas, é colocar sentido, é dar um significado, além de ser uma deliciosa brincadeira.
Dar título ao que já possui título: filmes, livros, textos, quadros, esculturas, fotografias, músicas...
Dar título ao que não tem título: as cidades, as pessoas, ao mundo, as situações, as sensações, as expressões, ao seu dia, a sua vida...
Pode parecer fácil, óbvio, mas não é, exige esforço, é um exercício.
O palestrante soltou a seguinte frase:
"Na velha casa que abandonei, os ipês florescem."
A frase é linda e profunda, que título dar a ela?
Tenho o costume, e porque não dizer, o prazer, de dar cor as coisas, por exemplo: meu dia hoje foi prata, por "n" motivos, e por que prata? Porque ao pensar em tudo o que fiz hoje e tudo o que me aconteceu hoje, a primeira cor que me vem a cabeça é a cor prata, abstrato demais?
Se buscarmos o significado da cor prata veremos que está associada à introspecção, aos desejos conscientes, à novidade, à inovação...
Combina com meu dia. Não gosto de ver o significado das cores para não sofrer a influencia dele, busquei hoje só para ilustrar meus pensamentos. Essa brincadeira que faço ficou mais interessante agora que posso pensar em um título.
Se eu narrar meu dia, cada pessoa dará um título diferente a ele, essa é a graça dos títulos, é a interpretação, o significado dele para cada um.
O título do meu dia hoje leva as marcas e impressões que tive.

"Abraços, descoberta e reencontros"

"Lei do destino: que todos se aprendam"
(Holderlin)

domingo, 25 de julho de 2010

Dolce incontro


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Pequeno gesto de carinho é como a brisa de verão quando toca-lhe a pele provocando arrepios.
Grazie,
Sei una sorpresa felice e piacevole.
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sábado, 10 de julho de 2010

???



Por que as pessoas complicam tanto?
Vejo tantos egos inflados, poses, narizes empinados e olhos distantes...
É tão difícil assim voltar atrás?
É inconcebível assumir um erro?
Será que conseguem ter o sono dos justos?
SUMAM! MORRAM!
Como diria Fernando Pessoa "Arre! Estou farto de semi-deuses! Onde é que há gente no mundo?"

Espero encontrar, em minhas andanças, pessoas corajosas e honestas para com elas mesmas, disso não vou desistir e tenho dito!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Quando é que descobrimos que o mundo é triste?


............................ .... (Sim, sou eu)


Hoje presenciei esta descoberta por um adolescente no ônibus (sim, ótimo lugar para devagar, pelo menos eu acho!), devia ter uns 15 anos, estava acompanhado por seu tio, de uns 40 anos, que pouco antes de entrar no bus estava ajudando um bêbado a se levantar.
A primeira coisa que este tio disse ao entrar no ônibus foi “quando eu voltar, se este velhinho (o bêbado) estiver ali ainda, vou levá-lo para casa, quero ajudá-lo”. Não quero falar sobre este ato altruísta, mas da reflexão de seu sobrinho, que disse logo em seguida “o mundo é triste”.
Não me lembro de pensar assim com meus 15 anos, sempre fui alegre demais, achava o mundo uma festa... Mas voltando ao sobrinho, ele ficou um pouco pensativo e continuou “deve ser as drogas que deixa o mundo triste”- “A violência”- completou o tio - “por isso logo quero ir para a África, ano que vem serei transferido para lá”- “Mas lá é diferente?” – perguntou o sobrinho, com certa esperança nos olhos- “Nada, assim como tem mulheres belas em SP e aqui, lá também tem e não são diferentes para todas as outras coisas, boas ou ruins. Onde existe gente, existe a tristeza”. Não trocaram mais nenhuma palavra até o destino final e assim como eles, também fiquei pensando na frase (fortíssima) O MUNDO É TRISTE.
Não quero ir pelo caminho que eles percorreram, pois com certeza há muita tristeza no mundo. Entrei na reflexão e levei em conta o meu mundo, a minha vida e caminhando fui refletindo...
Quando é que descobrimos que o mundo é triste?
Quando rir já não tem graça?;
Quando, diante de uma encruzilhada, não sabemos que caminho trilhar?;
Quando somos enganados e pré-julgados de bobos?;
Quando perdemos, principalmente a quem se ama?;
Quando queremos, mas não podemos tirar a dor de alguém?;
Quando alguém que amamos adoece?;
Quando percebemos que o melhor a fazer é se afastar de alguém querido?;
Ao descobrir que um sonho não será realizado?;
Ou descobrir que mesmo realizando um sonho, ainda falta algo?;
A falta? Sim, a velha e conhecida falta, a falta de algo que talvez nunca saibamos o que é.
Pensando bem, tanta coisa entristece, mas nada, simplesmente nada, consegue derrubar um momento de alegria e é por esses momentos que busco sempre, aquele minutinho de alegria que te tira do chão, que te joga o astral pra cima, não tem preço, venha ele de onde virar, é pra lá que vou.
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A alegria é dourada...
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domingo, 30 de maio de 2010

A liberdade, sim, a liberdade!


(Noite vista do meu quintal em 28/05/10)
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A liberdade, sim, a liberdade!
A verdadeira liberdade!
Pensar sem desejos nem convicções.
Ser dono de si mesmo sem influência de romances!

Existir sem Freud nem aeroplanos,
Sem cabarets, nem na alma, sem velocidades, nem no cansaço!
A liberdade do vagar, do pensamento são, do amor às coisas naturais
A liberdade de amar a moral que é preciso dar à vida!
Como o luar quando as nuvens abrem
A grande liberdade cristã da minha infância que rezava
Estende de repente sobre a terra inteira o seu manto de prata para mim...
A liberdade, a lucidez, o raciocínio coerente,
A noção jurídica da alma dos outros como humana,
A alegria de ter estas coisas, e poder outra vez
Gozar os campos sem referência a coisa nenhuma
E beber água como se fosse todos os vinhos do mundo!
Passos todos passinhos de criança...
Sorriso da velha bondosa...
Apertar da mão do amigo [sério?]...
Que vida que tem sido a minha!
Quanto tempo de espera no apeadeiro!
Quanto viver pintado em impresso da vida!
Ah, tenho uma sede sã. Dêem-me a liberdade,
Dêem-ma no púcaro velho de ao pé do pote
Da casa do campo da minha velha infância...
Eu bebia e ele chiava,
Eu era fresco e ele era fresco,
E como eu não tinha nada que me ralasse, era livre.
Que é do púcaro e da inocência?
Que é de quem eu deveria ter sido?
E salvo este desejo de liberdade e de bem e de ar,
Que é de mim?

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17-8-1930
Álvaro de Campos - Livro de Versos . Fernando Pessoa. (Edição crítica. Introdução, transcrição, organização e notas de Teresa Rita Lopes.) Lisboa: Estampa, 1993. - 137.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Para minha mãe

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Iolanda
Chico Buarque

Composição: Pablo Milanés & Chico Buarque
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Esta canção nao é mais que mais uma canção
Quem dera fosse uma declaração de amor
Romântica, sem procurar a justa forma
Do que lhe vem de forma assim tão caudalosa
Te amo,
te amo,
eternamente te amo
Se me faltares, nem por isso eu morro
Se é pra morrer, quero morrer contigo
Minha solidão se sente acompanhada
Por isso às vezes sei que necessito
Teu colo,
teu colo,
eternamente teu colo
Quando te vi, eu bem que estava certo
De que me sentiria descoberto
A minha pele vais despindo aos poucos
Me abres o peito quando me acumulas
De amores,
de amores,
eternamente de amores
Se alguma vez me sinto derrotado
Eu abro mão do sol de cada dia
Rezando o credo que tu me ensinaste
Olho teu rosto e digo à ventania
Iolanda, Iolanda, eternamente Iolanda
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Amanhã fará uma semana que você se foi e a saudade já está forte em meu peito, espero que possas ouvir esta canção que você adorava, com os cantores que admirava e que me faz lembrar de você.
Mãe, te amo, te amo, eternamente, te amo!
...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Entre doses e linhas

(N) - Iria fazer um brinde à liberdade, no entanto, vou apenas concordar com: "Detesto gente metida a semideus"
(CR) - Então vamos brindar ao paradoxo e a leveza de ser...... TIM TIM
(N) - Dias leve, dias não....
(CR) - Dias leve, dias .....não deixe de trazer doses e linhas.
(N) - Livres e contraditórios devaneios....
(CR) - Pensamentos sem nexo......
(N) - No silêncio, entre doses, certas horas até acho algum sentido nesse emaranhado de linhas, devaneios... vá saber!
(CR) - Fazer sentido é pensar sobre, é dar significado.....tem horas que o melhor é absorver, sem pensar e entre doses se entregar .......
Às linhas, aos pontos...... sei lá.
(N) - Ou então extravasar linhas contidas, entre doses...

Em companhia de um bom jazz..
(CR) - Com o pensamento puro na simplicidade das linhas e pontos, entre doses e luz do luar.....
(N) - Confesso a preferência por uma sala, móveis antigos, uma velha estante, edições antigas de clássicos, atmosfera pesada, meia luz.

Apenas um jazz bem compassado, sem voz, apenas o instrumental.

Lembrança dos amores, desamores... Última dança.
(CR) - Confesso também gostar desse clima.... Tons terra..... Meia luz...... Silêncio... Jazz...... Whisky

Lembranças... Erotismo...

(N) - Um tanto quanto clichê, e daí? Às vezes acredito que a vida é uma sucessão eterna de clichês.

Miles Davis a um tom ambiente, Vodka pura, pouco gelo....

A essa altura as lembranças são tão fortes que chego a lembrar de sua respiração ofegante e descompassada, seu cheiro...
Nesse momento percebo que lembranças não são apenas meros refugos de tempos intensos, elas me compõem....

Sou minhas linhas, meus passos, minhas aventuras, meu não pudor, meu desejo, minha eterna ilusão...

Sendo assim, acabo por me perder.
(CR) - Pois chega um ponto em que a lembrança parece viva, toma forma, seu cheiro, seu suor, invade meu corpo.....

Sinto pulsar forte o coração, latejar as entranhas.......

Perdida me encontro entre imagens e fatos, percebo ser tantos, que não sei se me levam ou me acompanham.....

Somam ao caminhar e sigo em frente.


(N) - Às vezes vislumbro voltar no tempo, não que seja um saudosismo desmedido.

Apenas bons momentos...
(CR) - Relembrar......um passado distante ou recente, algo que não volta, mas revive sempre que me pego fluindo mentalmente, em doces sinfonias, entre doses e simplicidade.

Sim, apenas bons momentos.... Que mal há?

(N) - Perdemos a tal "poeira estelar" com o tempo e ganhamos bons momentos....boa troca?

Senhorita, vou-me.

Fico imensamente grato por trocar singelas linhas comigo.

Até ao acaso e que ele não tarde a vir....
(CR) - Grata também estou e que venha o acaso para me esbarrar novamente em ti.....
Boa troca?......Por alguns instantes talvez sim....quem sabe?

Boa noite.

( Diálogo em linhas de uma Calcinha roxa [CR] e Noel [N] numa madrugada de verão )

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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Primavera



Hoje, caminhando na rua, indo para casa, me lembrei de um fato que ma ocorreu ao final do ano que se findou, quando estava passando por um período (in)tenso, daqueles em que se perde o chão, em que se acha a pior das criaturas, em que tudo o que se acreditava e lutava vira um amontoado de nada..... Me lembro que neste dia tive uma péssima noite de sono, fui trabalhar e nada rendeu e ao fim do expediente sabia que precisava arrumar com urgência algumas coisas e que a primeira coisa a fazer era ir atrás de um lugar para morar, sabia que não ia ser fácil e nem rápido, mas que tinha que começar urgentemente, então, disse para minha colegas de trabalho que não ia ir para casa naquele momento, me despedi delas, peguei um ônibus e fui.
Ônibus lotado, doía meus ombros, com uma das mãos segurei o apoio superior de modo que minha cabeça descansava no braço erguido, coloquei meus óculos escuros, fechei meus olhos, não pensava em nada, não queria pensar e comecei a chorar, silenciosamente chorava muito, de vez em quando olhava para as pessoas e janelas, mas só olhava, não enxergava nada. Naquele momento eu era um nada.
Foi quando estava próxima do ponto de descer e por isso mais atenta, percebi uma criança de uns três ou quatro anos, no colo de sua mãe, me olhando e apontando para mim, pensei “devo estar assustando-a, estou parecendo um monstro, inchada de tanto chorar”. Fechei novamente os olhos, tentei me recompor, respirei fundo, arrumei meus cabelos, olhei novamente para aquela garotinha, miudinha, cabelinhos louros, todo enfeitado e que continuava a me olhar....Sua mãe olhou para mim e me disse “oi”, respondi educadamente e ela completou “ minha filha esta encantada com você, ela te acha linda, não para de falar isso”, olhei para ela e um pouco envergonhada me mostrou um sorriso encantador, naquele momento, ganhei novamente um chão, retribui o sorriso, assoprei-lhe um beijo, me despedi e desci do ônibus.
Dei alguns passos e vi que eu continuava sorrindo, me emocionei ao perceber que aquela garotinha, com seu simples gesto, estava na verdade me dando um sinal, mesmo sem o saber, mostrou-me que eu estava viva e que eu não era a pior das criaturas. Se eu contar, algumas pessoas dirão que na verdade foi Deus quem conversou comigo através daquela criança, dizendo que eu não estava só, Ele estava me acompanhando.
A partir daí, meus dias mudaram, ganhei forças, me transformei, saí do papel de ‘coitada’, para alguém que luta e que busca a felicidade acima de tudo.

Tornei-me PRIMAVERA.

Ah... pequena criança, talvez nunca mais a veja, mas rezo a Deus para que tenhas uma vida plena de felicidade e que nunca tire esse sorriso de seu rosto, para que possas ajudar outras pessoas como me ajudou.........Obrigada.

Vontade de fazer bem
PAULO COELHO


"Vontade. Esta é uma palavra que a gente deveria colocar sob suspeita. Quais são as coisas que a gente não faz porque realmente não tem vontade e quais aquelas que não fazemos porque são arriscadas? Eis um exemplo de risco que confundimos com “falta de vontade”: falar com desconhecidos. Nós raramente conversamos com desconhecidos. E sempre achamos que “foi melhor assim”. Terminamos sem ajudar e sem sermos ajudados pela vida. Nossa distância nos faz parecer muito seguros, mas na prática estamos longe dos milagres que os anjos colocaram em nosso caminho".

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Carnaval






Carnaval

“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.”
Clarice Lispector

Desfilar no sambódromo do Anhembi é uma experiência de vida incrível, desde a chegada quando se vê os carros alegóricos, a preparação das pessoas, o nervosismo, o grito de partida, o desfile em si e ao seu término.
É incrível como as pessoas de diferentes culturas, classes sociais, tipos e gêneros tornam-se um único organismo vivo durante o desfile, que brilha, caminha e pulsa na batida do samba. Valeu cada segundo este carnaval....

“Ai, meu Deus
O crepúsculo vem descendo

Reúne-se o bando na rua
E cheios de harmonia
Entoam uma melodia
Que faz dançar, a própria lua”

Ao amanhecer
Composição: Cartola

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Como é incrível o poder de uma música....



Como é incrível o poder de uma música....

Ultimamente, + ou- uns dois meses, ando revendo meus gostos e taí uma coisa que me surpreendeu, das coisas que gosto, músicas, filmes, cores, lugares, assuntos, etc, o que realmente é meu? O que realmente eu escolhi? O que não me foi imposto?
Para entrar nessa onda resolvi puxar, trazer a tona tudo o que me lembrava ESTAR FELIZ, que viagem.... Nessa loucura resolvi escutar uma música que me lembrava adorar quando tinha uns 15, 16, sei lá, por aí.... Procurei muito, não sabia ao certo o nome e encontrei no youtube (When in Rome – The Promise) e incrivelmente lacrimejei ao ouvir, que loucura.....
Claro que não foi só a música em si que me fez chorar, mas uma série de pequenos links mentais: virada dos anos 80 para anos 90, minha infância/adolescência, minha antiga cidade, danceterias com passinhos, Raul Seixas, Legião Urbana, luais com violão (muitas vezes depois de matar aula), amigos que dividiram este curto espaço de tempo, os campeonatos...

Não estou dizendo que aquela foi a melhor época da minha vida. Pelo contrário, HOJE é a melhor época da minha vida. Adoro minha idade e tudo que conquistei e aprendi.... Mas nada me preparou para ouvir esta música, que já nem acho mais tão bonita, mas... é incrível....

A lembrança é lilás....

Me diz.....




Me diz

Me diz, quem é você?
Que invade meus sonhos;
Que entra em meus pensamentos;
Que penetra em meu corpo;
Que perturba meus músculos com tremor;
Que me molha e me aquece;
Que me excita.
Me diz, por favor, quem é você?

(Sthella, verão....2010)

"•Entra um chamejamento de luxúria em mim:
Ela há de se deitar sobre meu corpo em toda
a espessura de sua boca!
Agora estou varado de entremências.
(Sou pervertido pelas castidades? Santificado
pelas imundícias?)
Há certas frases que se iluminam pelo opaco."
(Manoel de Barros)

sábado, 9 de janeiro de 2010

Férias


Praia dos milionários-São Vicente-SP

Estou de férias, praia, marasmo, descanso.... Neste momento estou numa lanhouse e lá fora cai o mundo em chuva, já é fim de tarde, começo da noite, me bateu sei lá o que e resolvi escrever um pouco. Agora que estou escrevendo, não sei o que dizer, apenas sinto, sinto algo, sei lá.... Ouço Lies - Glen Hansard, busquei a tradução e tem uma frase ótima

"Então plante o pensamento e assista-o crescer,Sopre-o e deixe-o",

traduz um pouco meus dias aqui, venho refletindo bastante e alimento meus devaneios com meu mp3 e livros, aliás, assistir ao por do sol, na praia, ouvindo uma boa música e com os pés na areia, cura qualquer coisa, a música que mais tenho ouvido nessa hora é Vienna de Billy Joel, diz assim


"Slow down, you crazy child.
Devagar, sua criança louca
Take the phone off the hook and disappear for a while.
Tire o telefone do gancho e desapareça por um instante
It's all right you can afford to lose a day or two.
Tudo bem, você pode permitir-se perder um dia ou dois
When will you realize Vienna waits for you?
Quando você perceberá? Vienna espera por você."

Esta música tem muito mais conteúdo, quero registrar para me lembrar depois. Foi uma feliz indicação que tive de uma pessoa de excelente bom gosto, acho que nem imagina que a ouço todos os dias e que encaixou tão bem no momento.

Eu ainda não comentei, mas esta lanhouse tem um cheiro desagradável, está me embrulhando o estômago, acho que a chuva passou, me vou.....